Notas 19-20 – O Irmão Dong Alega que o Irmão Lee Não Queria a Visita dos Cooperadores
19O Irmão Dong Alega que o Irmão Lee Não Queria seus Cooperadores Laborando na América do Sul
Carta aos 21 cooperadores de "Seus irmãos e cooperadores na América do Sul", 20 de junho de 2005:
Devido às experiências negativas com Austin Sparks, o irmão Lee aconselhou, muitas vezes, em comunhões privadas com o irmão Dong, para não convidar outros cooperadores para ministrar a palavra na América do Sul, apesar das tentativas insistentes do irmão Dong de trazer os cooperadores dos Estados Unidos para ministrar a palavra no Brasil. Por muitas vezes o irmão Lee desencorajou o irmão Dong de fazer isso, e o encorajou a tomar a liderança na obra na América do Sul, encorajando-o a apenas seguir a direção do Espírito segundo as necessidades das igrejas na América do Sul e ser fiel ao encargo dado pelo próprio Senhor.
Dong Yu Lan, Conferência Internacional na Estância Árvore da Vida, 22 de fevereiro de 2007, mensagem 11:
Uma vez, dois cooperadores americanos, John Ingalls e Benson Phillips, queriam ir à Guatemala para pregar o evangelho. Eles tinham o encargo para ir e já tinham encontrado os seus tradutores. Naquela época, o irmão Lee estava em Taiwan conduzindo o treinamento. Quando ele ouviu sobre isso, fez uma ligação à longa distância dizendo: "Irmão Dong, dois cooperadores americanos estão indo lá para trabalhar. A obra em língua hispânica e portuguesa foi confiada pelo Senhor a você. Você quem deve ir ali para pregar o evangelho. Você também deve trazer seus próprios tradutores tais como Pedro, Miguel ou Esdras, ou o seu filho, André."
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Miguel Ma, Conferência em Uberlândia, Brasil, 2 de junho de 2007:
O irmão Lee falou para o irmão Dong: Irmão Dong, não convide os cooperadores que estão ao meu lado para ir para América do Sul. O irmão Dong perguntou: Irmão Lee, por quê? Então ele disse assim: Porque eles podem falar coisas certas, mas a maneira deles fazer coisas é diferente, e pelo fato deles falarem, eles podem transmitir uma maneira diferente de fazer, ele vai criar problemas ali, não faça isso.
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Dong Yu Lan, Conferência Nacional em Barranquila, Colômbia, 16 de agosto de 2008, mensagem 1:
Por que o irmão Lee por mais de vinte anos proibiu os irmãos americanos, cooperadores, ou outros cooperadores de virem ao Brasil? Por quê? Porque ele sabia que a liderança do irmão Dong está completamente segundo o seu encargo e sua obra de vida.
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A afirmação do irmão Dong é em causa própria e imprecisa. Como faz frequentemente, ele se apropria dessa afirmação que pode ou não ter sido feita privadamente em uma situação específica, e se for adequada a ele, continua trombeteando-a por décadas após tê-las feito. Ao fazer isso, ele negligencia todas as declarações públicas e privadas que contradizem sua aplicação daquela declaração. O irmão Lee fez muitas declarações públicas com relação ao seu desejo de que os seus cooperadores visitassem a América do Sul (veja notas 21 e 22), e também afirmou que ele mesmo não iria à América do Sul, pois ao fazê-lo estaria edificando a obra do irmão Dong (veja nota 29), que era diferente da sua (veja nota 30). Isso contradiz diretamente a alegação do irmão Dong de que o irmão Lee não permitiria seus cooperadores virem à América do Sul porque sabia que o irmão Dong estava fazendo a mesma obra que a sua.
Carta dos irmãos responsáveis da igreja em Cali, Colômbia, 18 de outubro de 2007:
Em várias ocasiões a igreja em Cali tentou convidar os cooperadores dos Estados Unidos, mas [irmãos] que seguem a liderança do irmão Dong Yu Lan e são seus cooperadores designados para a Colômbia, não aprovavam. Eles argumentaram que o irmão Lee instruiu o irmão Dong a não convidar os cooperadores para visitar as igrejas na América do Sul. O próprio irmão Dong fez a mesma alegação na conferência em Bogotá, Colômbia, em abril de 2005.
Nota: Em 2002, Gary Kaiser propôs a Ezra Ma que dois dos cooperadores do irmão Dong na Colômbia viajassem com os cooperadores norte-americanos para Cali. Ezra respondeu que essa era uma boa ideia, mas Gary precisaria ter comunhão com o irmão Dong. Quando Gary teve comunhão com o irmão Dong, ele disse: "Não", porque fazer isso seria dar aos irmãos em Cali uma "desculpa adicional para rebelião". Ele também expressou preocupação de que Gary falaria diferentemente do irmão Dong e lhe disse que Gary deveria ler os livros do irmão Dong para aprender o que ele ensina. Isso foi uma indicação adicional de que o irmão Dong percebia que o seu falar era diferente daquele dos cooperadores por toda a restauração do Senhor, e que ele queria manter sua própria obra separada da única obra na restauração do Senhor. (Entrevista com Gary Kaiser, 30 de janeiro de 2009)
20Usar de Maneira Inadequada o Regionalismo para Isolar a América do Sul do Ministério Geral e da Comunhão na Restauração do Senhor
Em 7 de julho de 1991, o irmão Lee se encontrou com o irmão Dong e seus cooperadores junto com outros cooperadores da América do Sul. Essa comunhão aconteceu depois no dia seguinte ao que o irmão Lee compartilhou a mensagem intitulada "Conhecer o Corpo", impressa como o capítulo um do livro Further Consideration of the Eldership, the Region of the Work, and the Care for the Body of Christ e como o capítulo 12 de Elders' Training, Book 11: The Eldership and the God-ordained Way (3). Nessa mensagem ele disse:
Preocupa-me o fato de que, na restauração do Senhor, os irmãos em determinado país possam considerar que a obra lá seja deles. Então, alguns irmãos em outro país podem considerar que a obra lá seja deles. Temos assim muitas obras. Isso mostra que a situação hoje é anormal, embora provavelmente não muitos de nós tenham a sensação de anormalidade na restauração. Há uma situação prática que é anormal, e o maior problema dessa anormalidade são as obras diferentes.
Espero que consideremos diante do Senhor a nossa situação atual. Estamos fazendo uma única obra para a restauração? Se não, devemos deixar que o Senhor tenha a liberdade para ajustar-nos. Agradecemos ao Senhor que devido às riquezas da verdade, a restauração do Senhor é bem-vinda em todo o lugar na terra. No mover do Senhor em Sua restauração, deve haver somente uma única obra, não obras diferentes. Nossa situação é diferente disso. Temos obras diferentes sem qualquer consciência. Isso é perigoso. (p. 19)
Então, ele falou com relação a como a situação atual do mundo em termos de transportes e comunicação torna possível levar a cabo uma única obra por toda a terra:
Na época de Paulo, por causa da falta de transportes e comunicação modernos, teria sido lógico ter a obra dividida. Contudo, havia apenas uma única obra. Hoje o globo se tornou pequeno pelas conveniências modernas. Todas essas conveniências modernas fizeram do globo como se fosse uma cidade. Apesar disso, não temos uma única obra, mas muitas obras. Se permanecermos nessa situação, por fim um resultado negativo pode aparecer. Existe um problema entre nós. Espero que reconsideremos nossa situação. (p. 19)
No dia seguinte ele repetiu esse ponto ao irmão Dong e seus cooperadores:
Na Bíblia há regiões da obra, como mencionei na noite passada, mas há apenas duas regiões: a região judaica e a gentia. Não há sub-regiões em nenhuma delas. (...) A região de Paulo cobre uma área maior do que a de Pedro. Dentro dessa região, histórica e geograficamente, a própria Antioquia pode ser uma região, a Ásia Menor pode ser outra, Macedônia, Grécia (...) Espanha – todas elas podem formar suas próprias regiões. Mas havia tantas sub-regiões na região de Paulo? (...) Se esse fosse o caso há 2000 anos quando o transporte e comunicação eram escassamente desenvolvidos, quantas sub-regiões a mais não deveríamos ter hoje? Hoje em dia temos telefone, telégrafo, fax, etc. Se na época de Paulo não havia sub-regiões, muito mais nós, não devemos ter sub-regiões. Mas olhe para nós hoje: há muitas regiões entre nós....
Há apenas duas regiões na Bíblia. Há uma terceira região? Não. Nenhuma sub-região, embora houvesse um território vasto [na região gentia]: de Antioquia até a Ásia Menor, Europa Oriental, Europa Central e então até a Europa Ocidental. Naquela época, a Espanha era a parte extrema da terra. Todas essas áreas imensas eram tão somente uma única região. Segundo a verdade, o Corpo de Cristo é um só. Devemos preservar a unidade do Corpo. Isso é Efésios 4:2-4. Você deve preservar a unidade do Espírito: um só Corpo e um só Espírito. Preservar a unidade do Espírito é preservar a unidade do Corpo. Obviamente, ter muitas sub-regiões não preserva a unidade.
Essa comunhão é diretamente contrária ao falar do irmão Dong que:
- O irmão Lee o designou sobre a obra na região da América do Sul (veja nota 74).
- O irmão Lee o encarregou de preservar a obra na América do Sul isolada das outras partes na terra (veja nota 19).
Ao invés de preservar as igrejas na América do Sul na única obra do ministério comum na restauração do Senhor, o irmão Dong tem usado de maneira inadequada a comunhão do irmão Lee para dizer que as igrejas na América do Sul devem estar no único fluir do ministério próprio do irmão Dong.
O irmão Lee foi realmente muito sábio na maneira que conduziu a obra e em dar direção aos seus cooperadores. Ele falou muitas vezes comigo sobre o que aconteceu quando o irmão da Inglaterra estava em Taiwan (a questão foi mencionada na porção de ontem do Alimento Diário), sempre me advertindo para ser cuidadoso a fim de liderar as igrejas em apenas uma linha....
Quando obreiros e cooperadores fazem obras distintas entre as igrejas numa região, muitos danos são causados. Certos irmãos passam a buscar coisas novas segundo sua mente caída, natural, e tornam-se frios na vida da igreja e, por fim, começam a falar coisas negativas. Que o Senhor memo preserve Suas igrejas e as mantenha em unidade, no fluir da vida co Corpo! (Dong Yu Lan, Alimento Diário: Praticar o Livro de Atos - A Obra dos Apóstolos, Semana 3, Sábado)
A representação do irmão Dong de que o irmão Lee lhe disse em particular é contrária tanto ao que está gravado da conversas deles em 7 de julho de 1991, como das afirmações públicas do irmão Lee (veja notas 21 e 22). A deturpação evidente dada pelo irmão Dong quanto ao conteúdo da comunhão do irmão Lee com ele na reunião de 7 de julho como uma vindicação do ministério e da obra do irmão Dong, sua caracterização da comunhão do irmão Lee com relação a não convidar os cooperadores para a América do Sul, também é indigna de confiança.
