Rm 16:17- Rogo-vos, irmãos, que noteis bem aqueles que causam divisões e tropeços, em desacordo com o ensinamento que aprendestes, e afastai-vos deles.

2 Tm 2:25- Corrigindo com mansidão os que se opõem, na esperança de que Deus lhes conceda o arrependimento para conhecerem plenamente a verdade.

Nota 86 – Dong Yu Lan Negligencia as Igrejas
no Paraguai na Expansão de Sua Obra

Não há necessidade de documentar a expansão da obra de Dong Yu Lan na América do Sul, visto que ele alega que todo o continente é domínio de sua obra (ver nota 75). O que é particularmente digno de nota é a agressividade da obra do irmão Dong em buscar subverter igrejas locais posicionadas adequadamente na Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Equador e Peru (ver notas 91, 92, e 121).

Um exemplo evidente da maneira de sua obra desrespeitar a liderança local e outros obreiros é seu tratamento para com a igreja em Assunção, Paraguai. Em 1 de agosto de 2004, em um incêndio no Supermercado Ycuá Bolaños Botánico, morreram mais de quatrocentas pessoas. Esse supermercado é próximo ao Asunción Botanical Gardens, em um distrito conhecido como Santísima Trinidad. Santísima Trinidad é uma subdivisão territorial de Assunção. Em 2 de agosto de 2004, falando em Foz do Iguaçu, uma cidade brasileira que faz fronteira com Paraguai, o irmão Dong referiu-se ao incêndio como se ele tivesse acontecido em Assunção, e culpou a condição da igreja em Assunção pela tragédia. Ele usou a tragédia para justificar o envio de seus colportores para Assunção, não para o aumento da igreja em Assunção, mas para levantar uma igreja em Luque, um subúrbio de Assunção. A comunhão do irmão Dong foi posta em um e-mail de Ezra Ma (E-mail de Ezra Ma, 4 de agosto de 2004). Entre outras coisas, Ezra relatou o que o irmão Dong disse:

  • " Em Assunção um supermercado grande pegou fogo e morreu 300 pessoas. Se a igreja está normal, essas coisas não iriam acontecer."
  • " Os colportores, os irmãos, têm muito encargo de entrar na maior cidade Assunção."
  • " Mas agora é um sinal do Senhor: vamos para Assunção!!"
  • " Vamos para Assunção, levantamos GFCM, e leva para Luque para partir pão, até que o Senhor nos libere totalmente para partir pão em Assunção. Não vai demorar pois levamos a vida, não conhecimento na mente, mas a vida."

O falar do irmão Dong mostra claramente sua intenção de levantar uma comunhão competitiva para, no fim, substituir a igreja em Assunção. Quando receberam uma cópia da avaliação de Ezra Ma, os irmãos líderes em Assunção escreveram ao irmão Dong pessoalmente buscando esclarecimento (Carta para Dong Yu Lan da igreja em Assunção, 5 de setembro de 2004). O próprio irmão Dong não respondeu, mas um de seus cooperadores o fez. Em sua resposta ele afirmou: " As palavras escritas no E-mail do irmão Ezra, na verdade, foram do resultado de uma comunhão que aconteceu em Foz de Iguaçu." Sua carta também incluía porções do falar do irmão Dong em Foz do Iguaçu descrevendo o incêndio como sendo " em Assunção". (Carta do Ildeu Rodrigues dos Santos para a igreja em Assunção, 17 de outubro de 2004). Todos esses pontos estão confirmados em uma carta dos 17 irmãos responsáveis nas igrejas no Paraguai.

Clique no ícone à direita para ler o documento. 

Em uma reunião com um grupo de cooperadores após a Conferência Internacional de Língua chinesa, em fevereiro de 2008, o irmão Dong negou que falou com respeito a um incêndio em Assunção:

Você disse ontem que eu falei alguma coisa com respeito a Assunção, Paraguai, mas que aquele incêndio não aconteceu em Assunção, então, é impossível eu ter dito isso.

Mais tarde, na mesma reunião, ele reiterou essa afirmação:

Andrew Yu: Um relatório chegou a nós que Dong Yu Lan ou um obreiro brasileiro disse que o incêndio em Assunção aconteceu por causa da rebelião. [O relatório o qual Andrew refere-se é uma carta dos irmãos no Paraguai, datado de 19 de agosto de 2004. Essa carta inclui trechos da avaliação de Ezra Ma sobre o falar do irmão Dong.]

Dong Yu Lan: Isso é impossível, porque isso aconteceu em outra cidade.

Esse é um claro caso no qual o irmão Dong procurou um pretexto para inserir seus próprios obreiros para levantar um testemunho rival sem consideração em preservar a unidade do Corpo. Está também claro, portanto, que o irmão Dong mentiu diretamente para os cooperadores naquela comunhão, numa tentativa de desviar qualquer exame detalhado de suas ações divisivas.

O que é até mesmo mais preocupante é que ele adultera o incidente, falando mais tarde para os santos na América do Sul. Por exemplo, na mensagem 2 de uma conferência em Posadas, Chile, em 7 de dezembro de 2008, o irmão Dong disse:

Eu fui aos Estados Unidos e vi um grupo de obreiros que considerava que a obra é mais importante do que a vida. Eles disseram que a verdade é a coisa mais importante. Mais tarde, alguns de nós irmãos fomos aos Estados Unidos e os irmãos nos perguntaram: o que é mais importante a obra ou a vida? Eles pensaram e falaram que a primeira coisa deveria ser a obra. Por quê? Há determinada cidade próxima de Assunção, Paraguai. Qual é o nome dela? Aquela onde ocorreu o incêndio? Luque. Luque. Os irmãos foram lá e pregaram o evangelho. Então alguns cooperadores disseram: "Você não deveria ter ido lá e pregado o evangelho, porque essa região pertence a Assunção. Você não pode simplesmente vir e pregar o evangelho." Eu lhes disse que o evangelho deveria ser a prioridade. Há uma oportunidade para o evangelho. Então, eles perguntaram por que não informamos a igreja em Assunção. Eu disse que não sabia se os irmãos tinham informado a igreja em Assunção ou não.

Clique no ícone para ouvir um trecho do áudio desta mensagem.

Esse falar é enganador em várias sentidos:

  • O irmão Dong ressalta que o incêndio aconteceu em Luque. Não foi.
  • O irmão Dong indica que a pregação do evangelho após o incêndio foi iniciada pelos irmãos de Luque. Não foi. Foi realizada baseada no seu falar em Foz do Iguaçu, em 2 de agosto de 2004.
  • O irmão Dong alega que os irmãos da América do Norte estavam preocupados com obra versus vida, quando, na verdade, o que eles questionaram foi se o irmão Dong estava praticando a verdade relacionada a como ele realiza a sua obra. O irmão Dong insiste em ser consultado quando os cooperadores visitam lugares que ele vê como sendo sujeitos à sua autoridade, mas quando isso satisfaz seus propósitos, ele realiza a obra independentemente das igrejas estabelecidas e dos cooperadores que cuidam dessas igrejas.
  • O irmão Dong alega que " não sabia se os irmãos tinham informado a igreja em Assunção ou não", quando, na verdade, os irmãos em responsabilidade na igreja tinham escrito a ele sobre seu temor em descobrir, por meio de terceiros, sua intenção de enviar seus obreiros ali para realizar uma obra independente.

Na mensagem 2 de uma conferência internacional em Bariloche, Argentina, em 3 de maio de 2009, irmão Dong se gabou do sucesso de sua obra no Paraguai:

Há um grupo de pessoas que estão sempre oprimindo-nos, forçando-nos a ouvi-los. Eles continuam suprimindo-nos. Graças e louvado seja o Senhor. Quanto mais eles nos suprimem, mais nosso evangelho sairá. Eles não nos deixavam pregar o evangelho no Paraguai, mas agora o Paraguai está cheio de igrejas e do evangelho.

Clique no ícone para ouvir um trecho do áudio desta mensagem.

Essa declaração expõe claramente o espírito de rivalidade por trás da obra do irmão Dong.

 

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